PERGUNTA A ...
 
 
 
     
José Matos Rosa
   
Sílvia Santos
Que conselhos dá a estes 100 jovens para continuar a lutar pelo seu país – e no seu país – para resgatar o futuro de Portugal e das gerações vindouras?
O melhor conselho que vos posso dar é que sejam homens e mulheres de causas. Levantem-se perante aquilo que vos indigna, seja a injustiça, a corrupção ou a falta de produtividade.
É da força de cada um de nós que surgem as mudanças. E Portugal precisa de mudar muito para transformar em realidade o seu enorme potencial!
Diogo Braz
Na altura da criação dos partidos politicos havia uma visão e uma missão para os anos futuros, foram estes parametros concretizados? Quais foram as disparidades entre o que se queria e o que se concretizou?
Acho que os partidos terão, forçosamente, de se actualizar, coisa que não têm feito. Se quiserem continuar a ser as molas impulsionadoras da democracia, as forças partidárias devem acompanhar os tempos, chamar os melhores e mudar o tipo de discurso.
Daí a importância da formação política e a aposta que fazemos na UV: esta é a nossa forma de dizer que queremos um PSD moderno e em permanente busca dos melhores.
Andreia Almeida
Um dos temas que mais me intriga é o estado actual da agricultura em Portugal. De há umas décadas para cá que vemos subsídios mal distribuídos, outros entregues para deixar de se produzir o que conduz ao afastamento dos portugueses envoltos no sector. Por seu turno, a par da produção mais rentável na União Europeia, muitos especializaram-se em produtos cuja especificidade nos garante vantagem competitiva. Gostaria de saber se não é possível uma política activa por parte do governo que consciencialize a população de uma vez por todas a preferir o que é nosso, em semelhante igualdade e preço.
Bruno Reynaud de Sousa
A filiação num partido político parece ser uma ideia cada vez menos apelativa na Europa, podendo citar-se como exemplo as descidas acentuadas na Alemanha (20%), Suécia (27%), Noruega (29%) e Reino Unido (36%), entre 1998 e 2008. A este cenário, acresce o actual contexto de crise na Europa, em que têm vindo a surgir na sociedade civil "grupos independentes/apartidários", que ocupam gradualmente o espaço tradicionalmente dos partidos políticos (ex:. Syriza na Grécia). Posto isto, em medida é que estaremos perante uma tendência e, em que medida terão os partidos políticos - em especial o PSD - de se adaptar para manter o "seu" espaço?"
Diogo Braz
Como vê o futuro dos partidos para daqui a 20 anos? Terão a mesma estrutura e influência?