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Sessão Formal de Abertura
A Universidade de Verão Francisco Sá Carneiro, uma iniciativa conjunta do Instituto Francisco Sá Carneiro, do PSD e da JSD, teve início na vila de Castelo de Vide. Intervieram na sessão formal de abertura, Joaquim Freitas, enquanto aluno da Universidade de Verão de 2011, Carlos Coelho, na qualidade de Director da Universidade de Verão, Duarte Marques, Presidente da JSD, Carlos Carreiras, Presidente do Instituto Francisco Sá Carneiro e Jorge Moreira da Silva, 1.º Vice-Presidente do PSD. 

 

Joaquim Freitas deu as boas-vindas aos participantes da Universidade de Verão 2012. Partilhou com os novos alunos a “magia inexplicável” que encontrou quando chegou à Universidade de Verão. Deixou 3 conselhos aos participantes: “que aproveitem para se divertirem e serem felizes; para aprenderem e ensinarem o mais que puderem; e para fazerem desta Universidade de Verão um ponto de partida e não um fim em si mesmo.” Terminou desejando boa sorte aos novos alunos. 

 

 

Em seguida, Carlos Coelho interveio apresentando a Universidade de Verão aos cerca de 100 jovens de todo o país que foram seleccionados para a edição de 2012. O director da UV2012 explicou os critérios de selecção dos alunos da Universidade de Verão, designadamente pela análise curricular, conjugada com uma distribuição regional e etária adequada. O Director da UV2012 debruçou-se sobre os aspectos organizativos da Universidade de Verão, explicando os diferentes mecanismos de participação que os alunos têm à sua disposição, que vão da Intranet ao Jornal da Universidade de Verão (JUV), passando pelos formulários de sugestões e de avaliação aos próprios oradores, bem como a UV-TV. Sobre o processo de selecção dos alunos desta edição da Universidade de Verão, o director disse terem sido escolhidos “os melhores entre os mais de 300 candidatos”, explicando, em seguida, de forma detalhada, o funcionamento e organização da Universidade. Carlos Coelho transmitiu aos jovens os cinco factores que têm de ser seguidos à risca durante a semana de trabalhos: “ter vontade; querer saber mais; ser pontual; ser solidário; e, ser construtivo”. Estas são as regras fundamentais para o sucesso da Universidade de Verão”, acrescentou. Terminou a falar de pedras, enquanto apontava para uma pedra que o acompanhava no púlpito: “é um calhau de mármore. Uma Pedra é uma pedra. O distraído tropeça nela. O agressivo usa como arma, uma criança brinca com ela. David utilizou uma pedra para matar Golias. Michael Ângelo utilizou para esculpir a Pietà. Esta é a mesma pedra. A pedra em todos os casos é a mesma. Aquilo que faz a diferença é o homem. A pedra é aquilo que quisermos fazer dela. Se conseguirmos ajudar-vos a olharem para as adesividades de outra maneira, já seremos felizes. Que sejam felizes na universidade de verão 2012”, rematou.

 

 

Interveio depois Carlos Carreiras, que destacou a importância da Universidade de Verão na formação de jovens quadros políticos. Afirmou que “mais do que nunca o PSD e o país precisam que esta e outras universidades que envolvam os nossos jovens na participação cívica”. Para Carlos Carreiras nesta iniciativa que vai já na sua décima edição afirmam-se exemplos de boa conduta, honestidade e justiça. Afirmou que conta com estes jovens para serem agentes da grande mudança no nosso país e apelou a que “não tenham receio de se comprometer, de carregar a bandeira do nosso país, de lutar por ela e de fazer história. Cada um de nos é chamado a dar uma oportunidade à esperança. Portugal conta convosco”. 

 

 

Em seguida, Duarte Marques salientou que esta é “a melhor escola de formação política em Portugal”, direcionada para a formação de quadros que pretendem contribuir para a diferença. Duarte Marques esclareceu ainda que “A Universidade de Verão não é um happening político, nem um número mediático para colocar temas na agenda política do partido.” Esta é uma iniciativa que está para além das actividades que decorrem ao longo desta semana, e que “não se esgota na sessão de encerramento”. Mais ainda, o Presidente da JSD relembrou que “Nós somos os defensores do desenvolvimento sustentável”, com um papel muito diferente daqueles que estão apenas focalizados no presente e nos resultados imediatos de sondagens. Duarte Marques relembrou a proposta da JSD aprovada no último Congresso do PSD de que “todos os partidos deveriam ser obrigados a investir 5% do financiamento público partidário em formação política.” O Presidente da JSD salientou a importância da formação política para contribuir para um panorama político diferente e que não siga os “maus exemplos do Partido Socialista”. A intervenção de Duarte Marques terminou com votos de bom trabalho, reiterando que esta é uma oportunidade para todos os que ao longo desta semana têm o privilégio de estar em Castelo de Vide na Universidade de Verão de 2012. “Quero é que saiam daqui mais preparados para enfrentar o futuro, mais qualificados para serem melhores homens e mulheres no vosso dia a dia, e com um espírito de intervenção cívica e solidária muito mais eficaz e empenhada.”


Por fim, Jorge Moreira da Silva começou por dizer que o deputado Carlos Coelho é não só o político que mais fez em Portugal pela formação política, é também um notável deputado Europeu. “Esta universidade de verão é sempre uma oportunidade para que o PSD se possa refundar. Tenho a certeza que saíram daqui que é imprescindível para no membro em que vivemos, darem o vosso melhor ao país.” Lançou um repto aos participantes: para que respondessem à seguinte pergunta: “como podemos fazer um país que tem tudo para vencer, um país que vença de facto? Como podemos vencer a crise e crescer?”. Prosseguiu destacando dois pilares fundamentais para dar resposta a esta questão: o primeiro da consolidação orçamental e o segundo da agenda para o crescimento e emprego. Enalteceu a essencialidade de se fazerem reformas estruturais e investimentos selectivos e reprodutivos. Para tal destacou três áreas: o conhecimento e empreendedorismo, uma vez que aquilo que se faz na educação é fundamental para o nosso futuro. Por cada euro que se coloca na educação e na ciência, se possa gerar competências, patentes, e novas empresas. Em segundo lugar, a política industrial - aposta em alguns sectores – para criar verdadeiras regiões do conhecimento e fazer apostas reprodutivas. Em terceiro lugar, a economia verde que permitirá resolver o problema de qualidade de vida das pessoas mas também criar empresas, empregos. Terminou interpelando os cem jovens alunos com a mesma questão, que havia lançado no início da sua intervenção.” Esta crise é uma oportunidade. Se amanhã alguém nos perdoasse toda a dívida e nos resolvesse todo o problema do défice, nem assim resolveríamos os nossos problemas estruturais.” Terminou com uma mensagem de esperança para o futuro, contando com o empenho destes jovens para encontrar as respostas paras as questões que se colocam ao nosso país. 

 

 

No final do jantar de acolhimento seguiram-se as reuniões dos 10 grupos da Universidade de Verão e, mais tarde, entre os coordenadores recém-eleitos dos Grupos de Trabalho e a Direcção da UV.